O Papa que a igreja não divulga e que quase ninguém conhece.
Uma vida regrada a Sexo, Corrupção, Acordos políticos, Amantes e filhos proibidos e a ganancia, deram o titulo de pior Papa de todos os tempos ao Papa Borgias inclusive o apelido de PAPA do Diabo. Confira no final do post a publicação da revista erótica que conta a vida do Papa Borgias.
Durante o julgamento de Savonarola (religioso "Frei" excomungado pelo fato de protestar contra o Papa Borja), Girolamo Savonarola escreveu aos reis cristãos pedindo que fosse convocado um concílio para depô-lo, o acusando de simonia, heresia e descrença. Ainda segundo Savonarola, Alexandre não era um papa, e não era nem cristão, porque não acreditava em Deus.
Alexandre VI, nascido Rodrigo de Borja, italianizado em Roderico Borgia (Xàtiva, 1 de Janeiro de 1431 — Roma, 18 de Agosto de 1503) foi o 214º papa da Igreja Católica, de 10 de Agosto 1492 até a data da sua morte. Natural de Valência, estudou na Universidade de Bolonha e adotou o nome de Rodrigo Borgia ao chegar à Itália.
O nome de sua família foi elevado à cátedra do Vaticano com a eleição do seu tio materno, Afonso Bórgia, como Papa Calisto III, por quem foi feito cardeal. Foi sucessivamente elevado a cargos de mais qualidade: bispo, cardeal e vice-chanceler da Igreja. Se tornou um grande diplomata após servir à Cúria Romana durante cinco pontificados, adquiriu experiência administrativa, influência e riqueza, mas não grande poder.
Ele teve várias amantes, em particular Vanozza Catanei, com quem teve quatro filhos. Teve ainda por amante Giulia Farnese, mulher de Orsino Orsini.
O Conclave:
Rodrigo Bórgia usou sua fortuna e promessas para comprar a maior parte dos votos dos vinte e três cardeais quando se realizou o conclave para definir a sucessão do papa Inocêncio VIII. No conclave houve três candidatos: ele próprio, Ascanio Sforza e Giuliano della Rovere. Reuniram-se em agosto de 1492, na capela apelidada Capela Sistina, por ter sido construída pelo papa Sisto IV, adornada com obras-primas de Botticelli, Pinturicchio, Ghirlandaio e Michelangelo. A eleição foi definida na madrugada de 10 para 11 de agosto. A coroação se deu em 26 de agosto Rodrigo Bórgia tinha 60 anos, adotou o nome de Alexandre VI (em latim, Alexander VI), e teve infeliz distinção de ser considerado, por muitos, o pior de todos os papas.
O Papado:
O papado de Alexandre VI começou tranqüilo, mas não tardou para que se manifestasse sua ganância em sacrificar todos os interesses em favor da família. Nomeou Cardeais o seu filho de dezesseis anos, César Bórgia, os seus sobrinhos Francisco Borgia e Juan Lanzol de Bórgia de Romaní,, o maior, um primo deste último Juan Castellar y de Borgia (it. Giovanni), os seus sobrinhos-neto Juan de Borja Llançol de Romaní, o menor, Pedro Luis de Borja Llançol de Romaní e Francisco Lloris y de Borja e o cunhado do seu filho César, Amanieu d'Albret. César seria posteriormente retratado por Maquiavel em sua obra O príncipe como o ideal do político e governante pragmático.
O cardeal Della Rovere o acusou de simonia, e trouxe o rei da França Carlos VIII para depô-lo, mas Bórgia fez um acordo, permitindo o trânsito dos exércitos franceses, e foi reconhecido como Papa pelo rei francês. Enquanto isto, ele negociou com o imperador alemão Maximiliano I e os governantes da Espanha e Veneza uma aliança, que derrotaram os franceses.
Um de seus acusadores era o frei dominicano Girolamo Savonarola, que havia conseguido reformar Florença através de muita coragem e uma brilhante oratória. Alexandre se conteve, diante dos ataques de Savonarola, até que, enfraquecido por ter repetidamente quebrado seu voto de obediência ao chefe da Igreja, Savonarola sofreu a sentença de excomunhão. Savonarola, porém, continuou seus ataques, e a ministrar a comunhão, e desafiou caminhar nas chamas para provar que ele tinha a palavra de Deus. Um outro frei dominicano se ofereu para ir junto, porém quando o circo foi armado, e a multidão estava ansiosa para assistir ou um milagre ou uma tragédia, o frei se recusou a entrar nas chamas, e a influência de Savonarola diminuiu.
Um dos seus maiores desgostos foi quando seu filho, o Duque de Gandia, foi assassinato, com suspeitas recaindo sobre César Bórgia; quando seu corpo, mutilado, foi encontrado no Rio Tibre, o papa, entristecido, clamou que isto era uma punição por seus pecados. Após a morte do filho, Alexandre convocou os cardeais para reformar a Igreja e acabar com o nepotismo. Mas as reformas não foram adiante.
Seu pontificado é um paradigma de corrupção papal ocasionada pela invasão secular dentro da Igreja, mais tarde esse fato foi tido como desculpa para a separação dos protestantes. Alexandre VI foi, sem dúvida, um papa corrupto, pouco dado às virtudes cristãs. Teve pelo menos sete filhos, entre os quais César e Lucrécia Bórgia. Durante seu pontificado, foram decretadas as Bulas Alexandrinas, tratados responsáveis pela divisão das possessões portuguesas e espanholas no mundo. Dentre eles, vale destacar as bulas Inter Coetera, Eximiae Devotionis e Dudum Siquidem. As negociações ibéricas iriam desembocar no famoso Tratado de Tordesilhas que confirmaria a divisão do mundo entre Portugal e Espanha e seria contestado por outros monarcas, dos quais o mais famoso foi Francisco I de Angoulême, rei da França.
Sua Morte:
Segundo Charles Haddon Spurgeon, ele foi enveneado pelo vinho que ele havia preparado para envenenar outra pessoa. Seu funeral foi breve e sem grandes comemorações, tendo sido sepultado com a seguinte epígrafe em seu túmulo em Espanha: "Aqui Jaz Alexandre VI, que foi papa". O seu túmulo encontra-se na igreja de Santa Maria in Monserrato.
Até mesmo uma revista erótica em quadrinhos foi produzida contando a historia do Papa Borgias:
Nome Original: Borgia,
Tome 1: Du Sang Pour Le Pape
Editora/Ano: Conrad, 2005 (Albin Michel, 2004)
Gênero: EróticoRoteiro:
Alejandro Jodorowsky Arte: Milo Manara
Sinopse: Poder, conspiração, política, luxúria, messianismo. Esses são alguns dos ingredientes da série de quadrinhos Bórgia: uma espécie de biografia não autorizada da família que é tida como precursora dos Corleone e que expõs os "pecados" da igreja católica do final século XV. Uma época que o Vaticano certamente gostaria de apagar dos livros de história.
Milo Manara é um dos desenhistas mais conhecidos no meio quadrinhístico, principalmente por seu estilo erótico, que já fez a cabeça de muita gente. Mesmo o conhecendo por nome e já ter uma ideia de suas mulheres sensuais, nunca tinha lido alguma obra dele. A chance veio com a série Bórgia, desenhada por Manara e escrita pelo multimídia Alejandro Jodorowsky, que além de escrever para HQs também trabalha com cinema e teatro. O album mostra um período da renascença dominada pela família Bórgia, que não poupava esforços para alcançar o poder absoluto dentro da Igreja. Mesmo com uma arte incrível, a HQ não é recomendável para todos, pois além de mostrar cenas "eróticas" explícitas, possui muito palavrão e "heresias" com o nome de Deus; os mais religiosos poderão não gostar. Agora se você Acredita se que a Igreja Católica já fez muita cagada, principalmente naquela época, irá adorar.
Essa história já inspirou muitos filmes, jogos, óperas, livros etc. Os mais recentes são a mini série de TV The Bórgias, da BBC; e a série em HQ Bórgia. Este primeiro tomo nos apresenta os personagens principais e toda a ganância da época, culminando na eleição de Rodrigo Bórgia ao papado.
Por se tratar de uma espécie de "introdução" à série, essa primeira edição é quase excelente. Os desenhos de Milo Manara são incríveis, com cores vivas e super detalhados e é o "corpo" de toda a série. A "alma", o roteiro de Jodorowsky, é simples e completo. Consegue nos mostrar muita devassidão da época e misturar à fatos reais, tornando uma espécie de "biografia livre" da família.
O ponto alto da HQ, e acredito que seja o que faz muita gente gostar, é a audácia de Jodorowsky em criticar explicitamente muita coisa da Igreja Católica e não ter medo de xingar tudo. Para chegar ao papado, Rodrigo manda cortar o pênis de 150 frades, que seriam amantes de Júlio Rovere, também concorrente ao papado; assassinar o filho de outro concorrente, mandando lhe arrancar os olhos com uma colher; entregar sua própria amante à um velho, em troca de voto. Vanozza se "roçava" numa estátua de São Sebastião, no convento, pela qual se excitava, quando conheceu Rodrigo. Lucrécia e sua amiga, Júlia, xingavam as freiras do convento de tudo quanto é nome e, numa briga, acabam por se beijarem e se pegarem no meio do pátio, na frente das outras noviças, sendo castigadas mais tarde. E isso é só um pouco do que a família foi capaz de fazer, sendo mostrado na primeira edição. Há muito mais ainda, mas que perderia a graça se eu contasse.
A ambientação de uma Roma renascentista foi perfeitamente adaptada ao quadrinhos, como é possível constatar nas imagens. Desde os detalhes das construções às pessoas caminhando nas ruas, tudo feito em cores vivas. A parte "estética" da série foi muito bem planejada, sendo um dos motivos pelo qual demorou tanto o lançamento dos volumes seguintes. O quarto e último, Tudo é Vaidade, foi lançado em 2011.
E tudo isso é só o começo, as próximas edições prometem muito ! Se como cardeal, Rodrigo e sua família já era capaz de tanta "modernidade", imagina o que não faria como Papa ?
A edição nacional é excelente, em capa dura e papel couché. O preço é um pouco salgado, na faixa dos R$40,00 cada edição. Porém, a Conrad lançou uma versão "especial" da série, que substitui a capa dura por uma cartonada, custando uns R$15,00 cada.
Fonte: Pesquisas na Web
Wikipédia
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