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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A Mulher do Taxi.


Em uma bela noite,uma linda moça morena viu um taxista e pediu para ele levá-la até o cemitério.Quando ela saiu do táxi, ela beijou o taxista e depois entrou no cemitério e desapareceu.


Josefina Conte nascida em 16/04/1915 e falecida em 1931 com 16 anos.

Diz a lenda que certa vez, um taxista chamado Arnaldo encerrava o seu expediente após um longo e cansativo dia. Depois de deixar o seu último cliente no local desejado, se encaminhava para sua casa, louco para chegar logo e descansar para mais um dia de trabalho. Porém, durante o caminho, avistou na primeira esquina uma mulher muito formosa, esbelta e que precisava de uma carona. Logo à primeira vista, Arnaldo se animou com a oportunidade, já que havia um tempo que ele tinha se separado de sua mulher. Parou o carro ao lado da moça e perguntou:

- Aonde a senhorita gostaria de ir?
- O senhor poderia me levar para passear pela cidade? - indagou a mulher de forma tão doce.
- A senhorita não tem medo de ficar passeando por aí durante a madrugada? - perguntou Arnaldo, inconformado com a resposta da misteriosa mulher.
- Leve-me nos lugares mais bonitos da cidade que o senhor será recompensado.

Arnaldo aceitou a proposta e pediu para a mulher entrar no carro. Curiosamente, ela pediu que o taxista abrisse a porta para ela, pois não podia encostar na maçaneta. Esse fato deixou Arnaldo muito confuso, mas preferiu prosseguir com a viagem.

O taxista serviu como um guia turístico durante aquela noite. Levou-a aos lugares mais interessantes da capital Paulista  desde museus históricos, como o MASP, até aos locais famosos como o Parque do Ibirapuera. Em todos os lugares em que parava, a misteriosa mulher descia do carro, novamente com a ajuda de Arnaldo para abrir a porta, e deslumbrava aquele momento como uma criança que vê algo pela primeira vez. Rodopiava e dava risada, impressionada com as maravilhas que Arnaldo apresentava para ela durante o passeio. Arnaldo estava tão encantado com a beleza da moça que nem o sono foi capaz de prejudicá-lo durante o caminho.

Ao longo do percurso, a bela mulher revelou a Arnaldo que aquele dia era o seu aniversário e ela costumava passear pela cidade durante a madrugada para comemorar a data festiva todos os anos. Ao mesmo tempo, quando avistaram um belíssimo lago, a senhorita se lamentou de não poder banhar suas mãos. O taxista indagava o motivo, mas ela respondia que ele não seria capaz de entender. Arnaldo novamente se confundia com as particularidades esquisitas da cliente.

Muitas horas se passavam, o dia quase já amanhecia quando a mulher requisitou ao taxista que a deixasse no local onde ela estava inicialmente. Arnaldo se animava com a quantia que receberia dela após tantas ruas percorridas.

Durante o passeio de táxi ela disse onde morava a Arnaldo, "Rua das Rosas, 13-66" . Quando já era de madrugada a bela moça pediu que ele a levasse a um cemitério, chegando lá a moça desceu com a ajuda de Arnaldo e adentrou no local, o taxista ficou esperando, e após vários minutos esperando e nada da moça sair de dentro do cemitério, ele resolve ir procura lá mas não a encontro ela simplesmente tinha desaparecido.

No outro dia, Arnaldo foi até o endereço que a mulher tinha falado para ele durante o passeio. Quando tocou a campainha, foi recebido por uma senhora. Contou o que havia acontecido, mas a senhora negou que alguém da família tivesse andado de táxi no dia anterior. Foi convidado para entrar, onde avistou um retrato da jovem que havia passado a madrugada com ele, ao ver a foto disse à senhora que era aquela mulher do retrato que tinha passeado de táxi com ele. A senhora começou a chorar. Arnaldo não entendeu o porquê. Mais a senhora revelou ao taxista que o retrato era de sua filha, que há 3 anos atrás, havia morrido de acidente de carro no dia do seu aniversário.

Reza a Lenda que o presente de aniversário da jovem seria dar uma volta de Táxi o que na época era algo comparado a dar um passeio de helicóptero nos dias de hoje, mas infelizmente a jovem veio a falecer antes de receber o presente, muitos dizem que todos os anos no dia de seu aniversário seu espírito sai a procura de um Taxista que a leve para dar um passeio.


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