No século XIX ainda não havia Photoshop para dar aquela retocada nas fotos, ou então para criar montagens – mas isso não impediu que William Hope conseguisse produzir as primeiras fotos (falsas) de fantasmas.
Nesse período a fotografia, por si só, parecia uma coisa sobrenatural, que congelava e eternizava as pessoas em papel através de um clique. Muitas pessoas, como se sabe, não queriam nem posar para retratos, já que temiam que sua alma fosse roubada pela câmera e depois ficasse presa no papel.
Então Hope e alguns amigos espertinhos resolveram tirar vantagem da ingenuidade do pessoal da época. Eles aprenderam que, tirando uma foto em cima da outra no mesmo pedaço de filme, eles conseguiam criar efeitos “fantasmagóricos”, de pessoas meio apagadas flutuando ao lado de outras.
Os resultados eram incrivelmente assustadores, como você pode ver – até pessoas inteligentes, como Sir Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes, acreditou na farsa de Hope.
Mesmo quando a farsa dos espertinhos foi exposta, as pessoas não deixaram de acreditar neles, e Hope conseguiu obter vários milhares de dólares de seus clientes.
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