A Bíblia do Diabo.
Quase um metro de comprimento e 80 quilos. "Codex Gigas" em latim quer dizer o "Grande livro", mas a obra entrou pra história como a "Bíblia do Diabo".
O Codex Giga, o maior manuscrito medieval que existente no mundo, tanto em tamanho quanto em extensão de palavras. Foi criado no início do século XIII, presumivelmente no mosteiro beneditino de Podlazice na Boémia (atual República Checa), e agora está preservado na Biblioteca Nacional da Suécia, em Estocolmo.
A Bíblia do Diabo como e popularmente conhecida devido a lenda e histórias envoltas a sua criação e a uma figura do diabo em seu interior, acredita se que o códice tenha sido escrito por um monge que ao quebrar seus votos monásticos foi condenado a ser murado vivo, para se livrar de tamanha punição prometeu a seus superiores a criação, em uma única noite, de um livro que glorificaria o mosteiro para sempre e que incluiria todo o conhecimento humano.
Perto da meia-noite, sabendo que seria impossível escrever tal livro e que não conseguiria concluir esta tarefa sozinho, fez uma oração especial, uma evocação maligna ao anjo de Luz, o Anjo Caído e banido do Céu, Lúcifer, O próprio Demônio, pedindo-lhe que o ajudasse a terminar o livro em troca da sua alma. O monge vendeu, assim, a sua alma ao diabo. O diabo concluiu o manuscrito do monge e foi acrescentada uma imagem do diabo como agradecimento pela sua ajuda.
Estudiosos do assunto porém consideram por muito tempo que esta versão de condenação ao emparedamento do monge era verdadeira, devido à interpretação precipitada da palavra Inclusus, como sendo emparedamento. Na verdade a questão do emparedamento vivo como castigo foi reconsiderada e esta tradução passou a ser aceita como sendo "recluso". Seria então um monge que foi condenado, ou se condenou à reclusão no mosteiro para realizar o trabalho de uma vida. Se reforça essa versão pela "dedicatória" encontrada no final do livro: hermanus inclusus, ou "Herman, o recluso" ou "Herman, o enclausurado".
Seu conteúdo:
O Codex "Bíblia do Diabo" inclui toda a versão Vulgata Latina da Bíblia tradicional, exceto para os livros dos Atos dos apóstolos e Apocalipse, provenientes de uma versão pré-Vulgata. Estão também incluídos a enciclopédia "Etimologia" de Isidoro de Sevilha, "Antiguidades Judaicas" e "Guerras dos Judeus" de Flávio Josefo, "Chronica Boemorum" (Crônica dos Boêmios de Cosmas de Praga e vários tratados sobre medicina.
possui também pequenos textos que completam o manuscrito: alfabetos, orações, exorcismos, um calendário com as datas de celebração de santos locais e registo de acontecimentos relevantes, e uma lista de nomes, possivelmente de benfeitores e de monges do mosteiro de Podlazice. Todo o documento está escrito em latim.
A página 290 contém uma figura original de um diabo, com cerca de 50 cm de altura. Algumas páginas antes desta, estão escritas sobre um velino escurecido e os caracteres são mais esbatidos que no resto do manuscrito. A razão para a diferença nas cores é que o velino, por ser feito a partir de peles animais, escurece quando exposto à luz. No decurso dos séculos, as páginas mais expostas acabaram por ter um aspecto mais escuro.
Sua Aparência:
O códice tem capas de madeira, revestidas de couro e ornamentadas com motivos metálicos. Com 92 cm de altura, 50 cm de largura e 22 cm de espessura, é o maior manuscrito medieval conhecido. Atualmente é constituído por 310 folhas de velino (uma espécie de pergaminho), mas há indícios de algumas páginas terem sido retiradas da versão original. Não se sabe quem o fez, nem se conhecem as razões de as páginas terem sido removidas, embora se pense que algumas delas pudessem conter as regras monásticas dos beneditinos. O códice pesa cerca de 75 kg, e o velino nele usado foi elaborado a partir de pele de vitelo (ou pele de jumento, segundo algumas fontes), num total de 160 animais.
A Trajetória de Maldição do Códice.
O monastério onde o Códice foi escrito supostamente por satanás, possuía um cemitério que teria terra do monte Gólgota, em Jerusalém - onde Jesus foi crucificado - e de tempos em tempos, os ossos eram recolhidos para abrir espaço e viravam decoração na capela. O candelabro, o altar, o ofertório: tudo feito com esqueletos humanos.
Um local tão sinistro e macabro assim só fez aumentar a reputação da “Bíblia do Diabo”. Principalmente, depois que ela foi levada embora. Uma epidemia de peste bubônica dizimou todos os monges do monastério.
Logo depois, a “Bíblia do Diabo” chega às mãos de Rodolfo II, um dos imperadores mais poderosos da Europa. Em poucos anos, ele acaba completamente louco e é destituído do trono, o exército sueco invade a região e a obra vai parar em Estocolmo.
Veja na integra o documentário da Nat Geo " A Biblia do Diabo"
Você até pode não acreditar, mas ela existe!
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MUNDO SOBRENATURAL
não acreditar no diabo não vai te proteger
ResponderExcluirdele...
não acreditar no diabo não vai te proteger
ResponderExcluirdele.....
pense nisso!